quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fashion Rio

CANTÃO






Para aquelas apaixonadas por uma botinha...não há como não sonhar com essa.
Eu amei e vou sonhar muiiiito.


Eu adorei o desfile do Cantão.
Não vi uma só peça que eu não gostaria de ter.
Produções modernas e caprichadas nos mostraram uma mistura de etnias.
A coleção vai ser um sucesso não tenho dúvida.
Leia sobre o desfile segundo a Iesa Rodrigues do site Terra
Muito liiiindo o desfile da Cantão!
Incrível como esta marca fundada em 1967 mantém o pique.
Encontros de longe e de perto (bem adequado o tema a estes tempos de Internet)
integraram a equipe de estilo de Yamê Reis nas tendências nômades previstas para o inverno. Sem muita distinção de origens ou de países,
passaram vestidos curtos e soltos em estampas mexicanas,
penas de pavão, alguns rebordados com espelhinhos, como nos anos 70,
outros com mangas meio-bufantes,
justas até os cotovelos, sempre com botinhas tipo caubói,
trabalhadas com desenhos geométricos e borlas franjadas.
O tipo, a cara da Cantão, e da própria Yamê,
que não dispensa uma bota nem no verão.
Na ala dos jeans, muita proposta bacana,
de calças coloridas, pesquisadas por Guilherme Gaspar: se ele diz, vai pegar.
E o que ele disse foi a calça mais volumosa, com cintura amarrada.
Linda! Chega de elogios desenfreados.
O mais incrível é o poder de renovação de uma marca balzaquiana,
que começou fazendo blusinhas de tricô de listrinhas mulicoloridas.
Coincidência com esta coleção étnica, viajante e divertida?
Não, isto se chama DNA, identidade, perfil.
Estas qualidades moderninhas, cultivadas pela Cantão.




CLAUDIA SIMÕES

Por Iesa Rodrigues do site Terra
Cláudia volta à passarela principal do Fashion Rio com
Luciano Canale como companheiro de estilo.
O bom é que ambos mostram suas identidades,
e a coleção só lucrou com esta parceria.
Do Luciano, identifiquei os vestidos com repuxados na frente,
a saia-lápis preta com encaixe matelassê
na frente com camisa branca e o preto curtinho sobre legging com cinto.

Da Cláudia, toda a cartela de azuis, marrons e pretos,
os casaquinhos castanhos, as calças de pregas.
E uma rulezinha laranja, de mangas curtas, daquelas que
a Cláudia faz em todas as cores e esgota rapidinho.
Mais a atitude de mãos nos bolsos, também típica.
Dos dois, deve ter saído o macacão pregueado preto,
uma sofisticação prática.Esta é a linha da Cláudia,
uma roupa que se usa.
Com o Luciano, veio também um sonho glamuroso.
Os dois fizeram bonito, com o tema dos azulejos portugueses.
PRINTING

Por Iesa Rodrigues do site Terra

Eloysa Simão trouxe de Belo Horizonte esta marca que corre mundo.
Valeu ter ido até a Ação Comunitária,
na região da Praça Mauá,
sem ar condicionado
(mas com cadeirinhas iguais às dos desfiles de alta-costura de Paris),
para ver de perto os ricos bordados com grandes pedras
coloridas sobre as estampas assinadas por Anna Millet.
Ou sobre rendados nas costas de vestidos com barras de pregas e arremates de renda.
O quê? Bordado sobre estampa?
Ainda por cima, com rendinhas aparecendo por baixo dos vestidos,
competindo com preguinhas por espaço
não ficou demais, cafonérrimo, fantasiado?
De jeito nenhum: o resultado é quase arte,
com lembranças de art-decô, anos 20 e 30.
A alfaiataria, constante neste Fashion Rio a 40 graus,
também ganha o tratamento Printing.
Não há paletó sem pedrinhas cintilando em pelo menos uma lateral, na cintura.
Sem falar nas megacontas de murano com
pó de ouro penduradas nos colares deslumbrantes.
Ok, alguém pode torcer o delicado nariz,
alegando que é moda de festa, senhorial, estilo burguês,
essas eternas posições de quem só aceita usar jeans na vida e bordado,
só se for de uma ONG artesanal muito pobre.
Para estas rebeldes, sinto informar que a Printing é linda,
e vende no mundo civilizado, de Nova York a Dubai.
Não sou a única a gostar.


GRAÇA OTTONI




Por Lívia Souza
Repense sobre tudo o que você já fez na sua vida.
Parece ser essa a mensagem que alguns estilistas querem transmitir.
Kátia Ferreira, da Apoena, "reinventou as coleções antigas"
e Graça Ottoni "mergulhou em seus arquivos e
elementos da própria história",
para compor suas propostas de inverno 2009.
Em apenas duas estampas, o floral e a pele de cobra,
a estilista constrói blusas, saias e vestidos em formas amplas.
O preto total também está presente, tanto nos longos esvoaçantes,
como em peças vazadas feitas em tricô.
A calça aparece na versão sarouel (aquela com o gancho bem baixo)
e com o comprimento na altura das canelas.
Algumas produções são complementadas por punhos e golas deslocados da roupa.

Por Iesa Rodrigues do site Terra

Juro que esperava mais.
Quando li que a Graça faria uma revisão geral de seu trabalho de moda,
que reviraria os baús de roupas da mãe e pesquisaria
as peças compradas em viagens na década de 1980, pronto: mentalmente coletei o que lembrava de outras temporadas desta mineira talentosa.
Ok, faltaram lembranças?
Nem sei, mas achei tão organizado o que passou,
que nem parecia uma espécie de patchwork vintage.
Queria mais desencontrado, mais descombinado.
Bom, foi bonito, em tons acinzentados, arenosos e pretos.
Muitas formas ovo no começo, em jaquetas, saias e vestidos curtinhos;
bastante estampa de cobra, em calças de gancho baixo,
casacos de seda e saiotes franzidos.
Longos em barras de diáfanas estampas floridas em preto, branco e cinza,
de grande efeito na passarela.
E o final, claro, em preto, dividido entre os tricôs de pontos e tramas abertas
e os esvoaçantes longos, com cauda curtinha.
Sabem o que se destacou? Os dois casacos em lã orgânica, da Fiateci.


(clique na foto para ver em tamanho original)
Fotos: Reprodução

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