segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Giro pelo SPFW

Existe algo na Colcci que não seja Gisele?
Eu não gostei de nada...tudo me parece uma Gang um pouco melhorada.
E alguem me conta o que era aquele rabo nas produções? Tule? Saco de lixo? Lenço?
Minto quando digo que nao gostei de nada...gostei do maxi-pullover (terceira foto abaixo).


Isabela Capeto
Delícia de desfile...composição de cores perfeita.
Pela Iesa Rodrigues do site Terra:

Isabela volta a surpreender com seus trabalhos manuais,
depois de algumas estações focada nos tingimentos.
Esta é a Isabela que gostamos, sem os exageros artesanais,
necessários no início da carreira, para marcar posição.
Agora, na 13ª coleção, ela sabe até onde deve ir nos bordados e aplicações.
O tema dos vikings e da Escandinávia motivou os cardigãs gigantes,
em tons de brancos, com trançados na gola;
as saias com barras enfeitadas por bolinhas,
que aparentemente seriam coquinhos.
Eram feltragens, feitas com material alemão!
Isabela, como Patrícia Viera, Osklen e Lino Villaventura,
é um enigma arriscado para descrever,
ir ao camarim antes de enfrentar a gincana de entrar na sala e achar o seu lugar
- se é que ele existe.
Além das bolinhas misteriosas,
há brincos e bordados com pérolas. Minipérolas... de rio!
Nem sabia destas origens.
E o colete de tranças de veludo, também com perolinhas, que obra!
"É o nosso colete salva-vidas", contou a estilista.
A obrigatória série de vestidos pretinhos (todas as marcas propõem para o inverno)
tem gotinhas bordadas saindo de uma nesga na frente
ou decote ornado por penas também pretas.
Outro segredo: são de gaivotas.
A esta altura, decifrar na passarela instalada na lateral da sala,
com escadarias, que os casacos e vestidos com frente
com correntes em listras teriam inspíração em roupas de almirantes, foi fácil.
Falando sério, sem tantos bastidores,
o que se viu foi um conjunto em xadrezes e listrados,
saias quase sempre longas, uma calça jeans quase-baggy,
o colorido também tendendo ao neutro,
com exceção da referência ao novo design escandinavo.
Em se tratando da Isabela, tem que ter cor, claro.
Destaque para a beleza, com apliques em forma dos chifres dos capacetes vikings
e vastos cílios postiços, conceito do Max Weber para o MAC,
dentro da direção artística do Alberto Renault.


Osklen

Esta trajetória do estilo cool virou emblema da Osklen.
Como eles (isto é, Oskar Metsavaht)
conseguem este clima, manter o pique de uma Ipanema que pouca gente conhece, a dos dias nublados,
quando tudo fica em preto branco e cinza?
Esta coleção sintetizou tanto este visual como a filosofia do básico moleton
e mais o investimento no ecologicamente correto,
sem preconceitos contra o náilon e outros processos sintéticos,
como os resinados.
A base é o clássico blusão com capuz,
e bolsão na frente, agora chamado de hoodie
(já foi canguru. Convenhamos, canguru não é cool).
A partir desta peça banal, a Osklen desenvolveu suéteres-vestidos,
outros com capuz drapeado e formas arredondadas,
o moleton chega a ser nervurado, de tanto requinte que ganha.
O elenco inteiro tinha um jeito rasta-chique,
com cabelos de dreads entremeados com fios de lã azul
e óculos com armações cobertas de tricô, da Lunetterie.
A nova versão da famosa saia longa, de nylon,
que atrai tanta gente para fila de espera, é bonitona,
com bolsões franzidos espalhados pela roda.
Entre os detalhes sensacionais,
o bordado com puxadores de fecho-éclair,
empregado em suéteres de tricô grosso, feminino ou masculino.
Nos acessórios, bolsas-envelopes e tênis de cano alto, meio desengonçado.
O guarda-roupa de inverno da Osklen será fácil de seguir:
todo em preto, branco e cinza, com direito a ilhoses
assinados nos bolsos das calças e cotas de placas pretas
cobrindo hoodies masculinos ou femininos.
A cor mais forte ficou no sol nascente,
que raiava na boca-de-cena,
lembrando o tema "Rising" da coleção.

Por Iesa Rodrigues do site Terra


Fause Haten

Um luxo, mesmo que a coleção fosse em tecidos baratos ou do mais puro streetwear.
Só ter a sinfônica de Heliópolis,
a segunda maior comunidade-favela no Brasil,
depois da Rocinha, já foi o luxo ao alcance de uma platéia que ouviu Carlos Gomes e Camargo Guarnieri,
assim, logo no meio-dia de domingo,
no abre do São Paulo Fashion Week.
que a coleção da FH também veio com tudo nos tafetás,
sedas e flores, maravilhosamente empregados em longos e curtos
com movimentos de moulage.
Nem as calças skinny com fecho na barra escaparam da riqueza,
eram completamente cobertas de dourado.
Ao mesmo tempo suntuoso e divertido,
Fause Haten acrescentou macaquinhos de tecido (dourado, claro)
agarradinhos em bolsas e fez uma overdose de laços nos escarpins de cetim.
O vermelho predominou e fez parceria com rosas e cristais,
além de colorir o módulo das rendas.
O maiô de flores sobre body de tule pele foi o toque fantasia
- mas bem que alguma apresentadora ou celebridade ousada
vai gostar de exibir o corpão nele.
Ricardo dos Anjos assinou a maquiagem de Peri
(o personagem indígena da ópera O Guarani, cuja protofonia abriu o concerto)
e os cabelos com tranças de raiz.
No final, entendeu-se a razão das rosas vermelhas sobre as cadeiras:
elas foram merecidamente jogadas sobre o estilista, nos agradecimentos.







(clique na foto para ver em tamanho original)
Fotos: Reprodução

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